top of page

PLANTÃO: Congresso discute veto de Bolsonaro sobre bagagem de mão gratuita



Senado aprovou MP que permite a participação de até 100% de capital estrangeiro e incluiu artigo sobre gratuidade de bagagem de até 23 quilos


O Congresso Nacional decide nesta terça-feira (24) sobre o veto do presidente Jair Bolsonaro à isenção de cobrança de bagagem de mão em voos domésticos.

Para que o veto de Bolsonaro seja rejeitado e a bagagem de mão volte a ser gratuita, é necessária maioria absoluta dos votos dos deputados e senadores.


Isto significa que são necessários 257 votos de deputados e 41 de senadores, computados separadamente. Caso o número seja menor em uma das Casas, o veto é mantido.


Em junho, quando Bolsonaro determinou o veto, o Palácio do Planalto disse que a decisão se deu por razões "de interesse público e violação ao devido processo legislativo".


O Senado havia aprovou a MP (medida provisória) que permite a participação de até 100% de capital estrangeiro em empresas aéreas que operam no Brasil e acrescentou artigo que permite a volta da possibilidade de os passageiros despacharem uma bagagem de 23 quilos sem cobrança adicional, trecho vetado por Bolsonaro.


Mercado pediu veto

Assim que a MP (medida provisória) que isentou a cobrança de bagagem passou pelo Congresso, a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) criticou a decisão e pediu para que o presidente vetasse o trecho sobre a gratuidade das bagagens.


"Ao admitir o retorno ao antigo modelo de franquia mínima de bagagem, o texto retira do consumidor a alternativa de escolher a classe tarifária mais acessível, sem despacho de malas, preferida por dois terços dos passageiros desde a sua implementação", argumentou a entidade.


Na avaliação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a inclusão da franquia de bagagem despachada deveriam "afastar o interesse de novos investidores e concentrar o mercado de transporte de passageiros no país".


Quem também recomendou o veto ao trecho foi o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Para o presidente do órgão, a medida seria prejudicial à concorrência e aos consumidores do setor aéreo nacional. "Com esse arranjo, obrigatoriamente (os consumidores) subsidiariam tarifas mais altas relacionadas aos custos dessa imposição mesmo quando não necessitarem desses serviços", analisou.


bottom of page