Levantamento da Arko Advice aponta que a proposta da Previdência deve ser aprovada pelo plenário com 17 votos a mais que o mínimo necessário
A votação do primeiro turno da reforma da Previdência no plenário do Senado está prevista para esta quarta-feira (25). Levantamento da Arko Advice aponta que o texto deverá ser aprovado com ampla maioria dos votos
De acordo com a pesquisa, se todos os 81 senadores estiverem presentes no plenário no momento da votação, a expectativa é que haja 66 votos a favor e 14 contra. São 17 votos a mais que o mínimo necessário para a aprovação de um projeto, que é de 49 votos.
De acordo com a pesquisa, se todos os 81 senadores estiverem presentes no plenário no momento da votação, a expectativa é que haja 66 votos a favor e 14 contra. São 17 votos a mais que o mínimo necessário para a aprovação de um projeto, que é de 49 votos.
O PSD, com 9 integrantes, deve registrar 9 a favor e um contra. O DEM, com seis parlamentares, deve ter cinco votos a favor, porque que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não deve votar.
O PP, com seis senadores, também terá a totalidade de votos a favor. Enquanto que o PT, oposição, terá os seus seis senadores contra a proposta. O PDT, com 4 representantes, deve registrar 3 a favor e um contra.
O PSL terá todos os seus 3 representantes votando a favor. O Cidadania deve registar dois a favor e um contra. O PROS também deve ter 2 a favor e um contra. A Rede terá um a favor e dois contra. O PSB, com dois representantes, deve registar um sim e um não.
Já os dois senadores do PL votam a favor da reforma da Previdência. Assim como o senador dos Republicanos, que vota sim. O mesmo será com o PSC, cujo senador votará sim.
Mudanças
O texto propõe que os homens só poderão se aposentar aos 65 anos e as mulheres, aos 62 anos, com um tempo mínimo de contribuição, de 15 anos (homens e mulheres).
A modalidade da aposentadoria por tempo de contribuição – que exige tempo mínimo de 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres) vai acabar, caso a reforma seja aprovada da forma como está.
Os novos critérios valerão para quem ainda não começou a trabalhar. Quem já está trabalhando e contribuindo para o INSS ou o setor público terá regras de transição.
Na Câmara Federal, a proposta foi aprovada em primeiro turno, e, 10 de julho, por 379 votos favoráveis e 131 contrários, precisando de apoio de 308 deputados. No segundo turno, em 7 de agosto, foram 370 votos a 124.