Posição do Planalto contradiz o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que mais cedo disse que a ajuda do G7 era "bem-vinda"
O Palácio do Planalto informou na noite desta segunda-feira, 26, que rejeitará ajuda de US$ 20 milhões, equivalente a R$ 83 milhões, prometidos pelo G7, o grupo de países mais ricos do mundo, para auxiliar no combate a incêndios na Amazônia.
O Planalto não informou o motivo para recusar os valores. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ministros têm dito que não há anormalidade nas queimadas e que países europeus tentam fragilizar a soberania do Brasil sobre a floresta.
A informação do Planalto, no entanto, contradiz o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que mais cedo disse que a ajuda do G7 era "bem-vinda".
Bolsonaro voltou a se reunir nesta segunda com ministros para tratar dos incêndios na floresta. Após a conversa com o presidente, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo disse que a situação na Amazônia está controlada e que cerca de 2700 militares das Forças Armadas estão prontos para atuar na região.
Ainda nesta segunda, o governo teve novo embate com o presidente da França, Emmanuel Macron, que falou sobre conferir status internacional à floresta.
"Sobre a Amazônia falam brasileiros e as Forças Armadas", rebateu o porta-voz da Presidência, general Rêgo Barros.