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MUNDIAL: Macri descarta trocar mais ministros após perder primárias na Argentina



Para Macri, que tenta a reeleição, o resultado das primárias teve como origem a insatisfação do eleitorado com a situação econômica do país




O presidente da Argentina, Mauricio Macri, garantiu nesta quinta-feira (22) que não haverá mais mudanças no gabinete de ministros após a derrota nas eleições primárias do dia 11 de agosto, que foi seguida por uma forte turbulência financeira na semana passada.


No sábado passado, essas turbulências derivaram na renúncia de Nicolás Dujovne do Ministério da Fazenda, que foi assumido por Hernán Lacunza na segunda-feira.


"Não haverá mais mudanças. Somos a equipe que somos, e dou muito valor à equipe", destacou durante discurso no seminário "Democracia e desenvolvimento" organizado pelo jornal argentino "Clarín".


Foi especulada na semana passada uma possível mudança no topo do gabinete de ministros, que tem como chefe Marcos Peña, que recebe muitas críticas, segundo o presidente.


"Sempre houve críticas ao chefe de gabinete, mas também é uma forma de criticar o presidente sem criticá-lo", explicou o governante.

Para Macri, que tentará a reeleição em outubro, o resultado das primárias teve como origem a insatisfação do eleitorado com a situação econômica do país.


"Desde abril do ano passado, quando ficamos sem crédito para financiar as nossas necessidades, entramos em um processo recessivo que foi muito difícil para muita gente. Houve um voto por insatisfação com essa situação que foi manifestou nessas eleições (primárias)", argumentou.


Mas, segundo o presidente, o resultado também trouxe elementos positivos, como "quase oito milhões de argentinos que acreditam na mudança".


Nas primárias, o conservador Mauricio Macri obteve 15 pontos percentuais a menos que o peronista Alberto Fernández. Ele lembrou que, em 2015, também perdeu pela mesma diferença nesta etapa, mas conseguiu reverter o resultado e vencer o candidato peronista Daniel Scioli no segundo turno das eleições presidenciais.


O presidente argentino também se referiu à inflação, um dos principais problemas do país.

"Acho que o programa que iniciamos claramente estava dando resultados, os números dizem. Estávamos chegando a uma inflação de menos de 2% por mês", ressaltou.


Para combatê-la, anunciou uma série de medidas que se baseiam em uma "política monetária séria" e em "gerar concorrência no mercado interno".



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