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HOJE: Criação de comissão que investigará fake news divide os parlamentares do PSL



Enquanto uns apontam uso político, outros apostam em efeitos positivos



Comissão Parlamentar Mista de Inquérito(CPMI) destinada a investigar as notícias falsas, conhecida comoCPMI das Fake News, dividiu oPSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Enquanto alguns veem a comissão como uma forma de atacar o governo, outros acreditam que ela pode ter efeitos positivos.



Na última quarta-feira, pouco depois de o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ler o requerimento de criação da CPMI, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda a comissão , alegando que não há um fato determinado a ser investigado. A posição dele, contudo, não é majoritária dentro da legenda, a começar pelos líderes.


O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), por exemplo, assinou o requerimento e acredita que é uma oportunidade de pensar em formas de combater as notícias falsas.


— Eu vejo como uma possibilidade de identificação, seja de qualquer natureza, e que possa dar uma norte. Quais serão os caminhos para evitar isso? Quais as propostas legislativas, instrumentalização da Justiça e da polícia? É a minha expectativa.



Na Câmara, o líder, Delegado Waldir (GO), afirma que a legenda não pode ter medo da comissão:


— Um governo que age corretamente não precisa ter medo. Quanto ao uso político, a gente sabe que isso faz parte do debate, e o PSL está preparado para ele.

A deputada Carla Zambelli (SP) também assinou o requerimento, e quer fazer parte da comissão. Ela acredita que há uma confusão sobre o objetivo do CPMI.


— As pessoas estão confundindo um pouco, estão achando que é uma CPMI contra o Bolsonaro. Não é. É uma CPMI para apurar as fake news que são plantadas para prejudicar a sociedade, de um lado e de outro — avaliou.

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