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DESTAQUE: Presidente da Argentina promete investigação sobre apagão massivo



A rede da Argentina “entrou em colapso” por volta das 7h, na hora local, deixando todo o país sem energia, informou a Secretaria de Energia


O presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse que o blecaute massivo que deixou dezenas de milhões na América do Sul sem energia neste domingo (16) foi “sem precedentes” e prometeu uma investigação completa.


A rede da Argentina “entrou em colapso” por volta das 7h, na hora local, deixando todo o país sem energia, informou a Secretaria de Energia da Argentina. A interrupção também cortou a eletricidade em grande parte do vizinho Uruguai e áreas do Paraguai, e fechou a refinaria de La Plata da YPF, a maior da Argentina.


Macri disse que o blecaute foi causado por uma falha na rede costeira do país, mas disse que as autoridades ainda não sabiam os motivos do problema. Metade da Argentina tinha energia no meio da tarde, disse Macri.


Distribuidores de energia na Argentina, Paraguai e Uruguai, cujas populações somam quase 55 milhões, disseram que a energia estava sendo rapidamente restabelecida para as principais cidades e regiões costeiras densamente povoadas, incluindo Montevidéu e Buenos Aires.


A empresa de energia Edesur Argentina classificou a interrupção de “excepcional” e disse que provavelmente levaria o resto do dia antes que ela pudesse devolver a eletricidade a todos os seus clientes.


O apagão ocorre em meio a uma profunda crise econômica na Argentina, que deixou quase um terço do país na pobreza, empurrou as taxas de juros para o alto e fez o peso cair contra o dólar, provocando protestos em massa em todo o país.


O blecaute deixou Buenos Aires, que celebra o Dia dos Pais neste domingo, no escuro nesta manhã, prejudicando o transporte público, cortando o suprimento de água e debilitando as comunicações por telefone e internet em toda a cidade.


Imagens nas mídias sociais mostraram longas filas de carros nas poucas estações de serviço ainda em operação na capital da Argentina e semáforos escuros, criando caos em lugares, mesmo em um domingo normalmente calmo.


“A cidade está um desastre. Não há semáforos. As lojas não estão abertas. O Dia dos Pais estragou”, disse Liliana Comis, aposentada de 75 anos, de Buenos Aires.

Um porta-voz do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), do o Brasil, afirmou que a interrupção não havia impactado o vizinho da região.

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