entrais sindicais de todo o país convocam greve geral contra a reforma da Previdência e o governo do presidente Jair Bolsonaro para esta 6ª feira (14.jun.2019). Além das paralisações trabalhistas previstas por sindicalistas, haverá manifestações em pontos estratégicos do país.
As convocações estão sendo feitas através das redes sociais e por meio de panfletagem nos grandes centros. No último sábado (8.jun), a hashtag#Greve14J foi um dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil.
“A única forma de barrar essa reforma [da Previdência] é fazer o enfrentamento nas ruas. É greve geral”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
A oposição também mobiliza-se para inflar a aderência ao movimento desta semana. A presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), Gleisi Hoffmann (PR), convocou os atos em seu perfil no Twitter: “Vamos parar o país contra a retirada de diretos dos trabalhadores”.
O perfil no Twitter do Psol (Partido Socialismo e Liberdade) também defendeu a adesão ao ato de 14 de junho. Divulgaram vídeo em que a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) afirma que o projeto de reforma previdenciária é “perverso” e “exclui milhões de trabalhadores do direito de aposentadoria”.
No PCdoB (Partido Comunista do Brasil), a deputada Jandira Feghali (RJ) atacou o presidente Jair Bolsonaro ao convocar a greve de 6ª feira (14.jun): “É um bobalhão num dos cargos mais importantes da República”.
A petista Maria do Rosário (PT-RS) convocou os estudantes que se mobilizaram contra os cortes no orçamento do Ministério da Educação. Na última 6ª feira (7.jun), a Justiça Federal da Bahia determinou a suspensão do bloqueio orçamentário na pasta.