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INÉDITO: Governo mira iniciativa privada para destravar obras de mobilidade urbana

  • PODER 360
  • 28 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura


Estado não tem recursos disponíveis, Desafio é garantir contratos sólidos, Planalto investe em estudos prévios

Com a economia quase estagnada há 3 anos, com crescimento pequeno, Estados e prefeituras no vermelho e a União correndo para aprovar a reforma da Previdência, o cenário para grandes obras de infraestrutura é ruim no que depender de dinheiro público.


É por essa razão que a administração federal se organiza para incentivar a participação mais vigorosa da iniciativa privada. A área de mobilidade urbana é uma das prioridades. A ideia é garantir contratos mais sólidos do ponto de vista jurídico, que possam dar segurança a empresas interessadas em investir no setor.

Basta observar a redução das verbas públicas nos últimos anos para perder as esperanças de ver dinheiro farto do governo em mobilidade urbana.


Embora a União tenha destinado R$ 120 bilhões para a mobilidade urbana durante a existência do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), de 2003 a 2018, só uma parte foi entregue à população na forma de obras concluídas.


Em junho do ano passado, 39 empreendimentos em mobilidade estavam parados. A maior obra da lista era a linha 6 do Metrô de São Paulo. O investimento será de R$ 21,5 bilhões. A ideia é fazer uma PPP (Parceria Público-Privada), um arranjo no qual parte do custo da operação é financiado pelo governo.


“Será a maior do mundo”, diz o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy. No momento, o projeto está em fase de modelagem.

Este é o 1º texto de uma série especial preparada pelo Poder360, sobre infraestrutura e mobilidade. A reportagem ouviu especialistas, agentes públicos e empresas do setor. A série terá textos, infográficos, animações sobre dados do setor e entrevistas em vídeo.


O Poder360 solicitou dados mais recentes ao Ministério do Desenvolvimento Regional, atual responsável pelos projetos, em 6 de maio de 2019. As informações disponíveis até a publicação deste post eram referentes a junho de 2018.

 
 
 
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