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GRAVE: Delatores dizem que houve fraude na licitação da sede do TSE

  • METROPOLES.COM
  • 6 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura


Camargo Corrêa falou a procuradores sobre “clube de empreiteiras” que dominava a construção de prédios de tribunais em Brasília


A construtora Camargo Corrêa contou à Procuradoria-Geral da República bastidores de um “clube de empreiteiras” que dominava a construção de prédios de tribunais em Brasília. A licitação da sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entregue há oito anos, estaria definida antes mesmo de seu lançamento, em 2006. As informações são da revista Crusoé.


De acordo com a reportagem, três altos executivos – entre eles o ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Marcelo Sturlini Sidordi – confirmaram que as construtoras OAS e Via Engenharia já eram as escolhidas para erguer o imponente prédio que sedia o TSE. No mesmo esquema, entraram a construção da nova sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), segundo os delatores.


Ainda de acordo com a publicação, o escritório de Oscar Niemeyer, responsável pelos dois projetos mencionados, participava do direcionamento das licitações. O escritório nega.


Delação da Odebrecht Ex-executivos da Odebrecht também falaram, em depoimentos ao Ministério Público Federal (MPF) no ano de 2017, sobre o clube de empreiteiras que atuava no Distrito Federal.


As empreiteiras com atuação local teriam pactuado uma troca de favores para a execução do Estádio Nacional Mané Garrincha, o BRT Sul e o Centro Administrativo do Governo do Distrito Federal, o Centrad.


Para garantir que seus interesses seriam atendidos, a Odebrecht se associou a concorrentes: Via Engenharia, OAS e Manchester.


Lava jato Investigações anteriores no âmbito da Lava Jato revelaram a existência de um grupo nacional de construtoras, apelidado de “Clube VIP”, que comandava fraudes em licitações da Petrobras.


De acordo com delatores, o grupo tinha regras escritas para organizar as escolhas e preferências das obras que seriam licitadas pelo país. Segundo Marcos Pereira Berti, diretor da Toyo Setal, a Via Engenharia seria integrante de um grupo intermediário, uma espécie de “segunda divisão”.

 
 
 

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