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EXTRA: Kim Jong-un chega à Rússia para encontro com Putin



Líder norte-coreano fará sua primeira cúpula com o presidente russo Vladimir Putin nesta quinta-feira (25), em Vladivostok.



O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, chegou nesta quarta-feira (24) a Vladivostok, na Rússia, onde se encontrará com o presidente Vladimir Putin na quinta-feira (25). Essa é a primeira vez que Kim visita o país.


Pouco depois de cruzar de trem a fronteira russo-norte-coreana, ele disse “estar feliz por pisar em solo russo” e que esta não será a sua última visita: "é apenas o primeiro passo".

O trem blindado do líder norte-coreano chegou às 10h30 (hora local) à estação de Khasan, onde foi recebido pelo vice-ministro das Relações Exteriores russo, Igor Morgulov, e outras autoridades, entre elas o ministro do Desenvolvimento do Extremo Oriente, Aleksandr Kozlov.


Ele foi presenteado com flores, pão e sal - uma tradição russa para receber os hóspedes -, segundo relato da agência Tass.

"Estamos confiantes de que esta visita será uma lembrança agradável em seu coração", disse Kozlov, ao dar boas-vindas a Kim.

Horas depois de ser recebido em Khasan, ele chegou a Vladivostok.


Encontro

O encontro dos dois líderes foi preparado em sigilo por "questões de segurança", de acordo com o Kremlin. Eles vão discutir o fim dos testes nucleares e de mísseis da península coreana, assim como questões regionais de segurança e temas bilaterais.

De acordo com a CNN, os dois líderes não planejaram assinar acordos ou fazer pronunciamentos conjuntos.


A visita de Kim à Rússia acontece em um momento em que as relações entre Pyongyang e Washington estão estagnadas. O líder norte-coreano se comprometeu a colocar fim em seu programa nuclearapós um primeiro encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Singapura, em junho de 2018.


Porém, desde então, não aconteceram grandes avanços. A Coreia do Norte devolveu restos mortais que seriam de soldados americanos que lutaram na Guerra da Coreia de 1950-1953, como tinha ficado acordado, mas não aceita a condição imposta pelos EUA para suspenderem as sanções: o abandono da produção de armas nucleares seja feito de forma completa, irreversível e verificável.


Embora tenham mantido um tom amigável, a segunda reunião entre Trump e Kim, que aconteceu em Hanói, em fevereiro deste ano, terminou antes do previsto e sem avanços. A Coreia do Norte pleiteava um alívio nas sanções em troca de passos significativos em direção à desnuclearização.


Os EUA reconhecem que a Coreia do Norte está se desfazendo de alguns centros nucleares, mas não concordam em retirar as sanções antes da desnuclearização completa.


Kim já demonstrou sua insatisfação. Ele afirmou que só está interessado em se reunir novamente com Trump se os EUA adotarem uma atitude mais flexível e deu até o fim deste ano para que os norte-americanos flexibilizem as medidas contra o regime norte-coreano.


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