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MANCHETE: Polícia apreende terceiro suspeito de ataque em escola de Suzano



Jovem chegou a ser ouvido pela Justiça, mas não foram vistos indícios de participação. Polícia reuniu novos materiais em casa de suspeito


A polícia apreendeu na manhã desta terça-feira (19) um adolescente suspeito de envolvimento no massacre ocorrido na escola Raul Brasil, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, na quarta-feira (13). O jovem foi apreendido a menos de um quilômetro da escola e será a levado à delegacia.


Pelas novas imagens que a polícia captou, ele não estaria na locadora de veículos nem na escola. Mas, teria ajudado no planejamento do crime. Foram encontradas mensagens no celular do jovem que indicariam a participação no planejamento do massacre.


Após comparecer a delegacia, ele deve ser encaminhado mais uma vez ao Fórum de Suzano para conceder depoimento à Justiça. Depois disso, será decidido se ele ser encaminhado com à Fundação Casa ou ficará em liberdade. Policiais chegaram à casa do adolescente às 7h20 e, após alguns minutos, entram em uma viatura descaracterizada para ir até o IML.


Na amanhã desta terça-feira, o jovem compareceu no IML na companhia da mãe. O adolescente chegou a ser ouvido pela Justiça no Fórum de Suzano por um promotor do Ministério Público de São Paulo por cerca de 2 horas na sexta-feira (15).


Apesar da suspeita da polícia, na ocasião, não houve denúncia. O garoto foi ouvido e liberado. Ele deixou o Fórum de Suzano acompanhado da mãe e de membros do Conselho Tutelar. Na sexta-feira pela manhã, policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do adolescente, após determinação da Justiça.


O adolescente suspeito de participar do planejamento do massacre havia concedido uma entrevista exclusiva ao programa Balanço Geral, da Record TV, na última quinta-feira (14). No entanto, o jovem não revelou na gravação o envolvimento com os assassinos nem na elaboração do plano criminoso e se apresentou apenas como uma testemunha da tragédia.


"A gente gostava bastante de videogame, bastante de armas. A gente sempre gostou bastante de armas. Basicamente isso. Ele era quieto, mas era querido. Ele não sofria bullying. Ele era o cara que fazia bullying", revelou ao apresentador Matheus Furlan.


O jovem disse ainda que a intenção dos assassinos era matar ainda mais pessoas. "Tudo o que ele fez, estava planejando. Pela munição que levou, ele queria matar mais pessoas. Pelo menos 50 mortos", revelou.


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