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BOMBA DO DIA: Suspeito de clonar carro usado em assassinato de Marielle foi executado



Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se o caso aconteceu como queima de arquivo



Lucas do Prado Nascimento da Silva, conhecido como Todynho, suspeito de ter clonado o veículo usado no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018, foi executado menos de um mês depois do assassinato, no dia 3 de abril. A Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro investiga se o caso é queima de arquivo.


Segundo o inquérito da Polícia Civil, Todynho, teria sido executado no momento em que fazia a entrega de outro carro, também clonado, na Zona Oeste.


Ao longo de um ano de investigação da morte de Marielle e Anderson, a polícia já identificou um rastro de mortes que podem ser ligadas ao crime. Cinco dias após do assassinato de Todynho, o líder comunitário Carlos Alexandre Pereira Maria, o Alexandre Cabeça, de 37 anos, foi morto com vários tiros, na Taquara, também na Zona Oeste. O corpo foi encontrado dentro de um carro por policiais. Carlos Alexandre era colaborador informal do vereador Marcelo Siciliano, mencionado no inquérito que apura a morte de Marielle.


Agora, os policiais realizam buscas por Antônio Carlos Lima da Silva, o Nem Queimadinho, que teria ajudado Todynho no serviço de clonagem. Antônio Carlos tem contra ele um mandado de prisão expedido pela Vara Criminal da Comarca de Magé, pelos crimes de receptação e adulteração de sinal identificador de veículo. Ele é considerado foragido da Justiça.


Na semana passada, foram presos o policial militar reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos. O primeiro teria disparado os tiros, do banco de trás do carro usado no crime; o segundo seria o motorista. De acordo com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o crime foi meticulosamente planejado durante três meses. A polícia também investiga se há um mandante do crime.

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