Condomínio e imóvel em Guarujá foram invadidos por movimentos sociais poucos dias após prisão do petista
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser ouvido nesta terça-feira (26) pela delegada Luciana Fuschini, da Polícia Federal (PF) de Santos, litoral de São Paulo, sobre a ocupação do Condomínio Solaris e do apartamento triplex que fica em Guarujá, em 2018.
O imóvel é atribuído a Lula, que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro sob a acusação de receber propina da construtora OAS por meio de melhorias no local. O petista nega.
Segundo a "RPC", o depoimento do ex-presidente deve acontecer na Superintendência Regional de Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, onde Lula está preso.
Ocupação
A ocupação do condomínio e do apartamento aconteceu em 16 de abril do ano passado, pouco depois de Lula ser preso. Cerca de 50 membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo invadiram o edifício e ocuparam o imóvel.
O grupo permaneceu no local por cerca de quatro horas e só saiu após negociação com a polícia. Um inquérito por "esbulho possessório" - quando há uma invasão violenta feita por um grupo a um bem - foi aberto pela delegada no mesmo dia.
As investigações correm em sigilo.