Quatro equipamentos que detectam até oito tipos de drogas de uma só vez já foram testados
O governo Bolsonaro quer apertar a fiscalização de motoristas que dirigem sob efeito de substâncias psicoativas. Além dos etilômetros, que detectam o uso de álcool, já popularizados nas blitzes de trânsito como "bafômetros", a ideia é implantar os "drogômetros ", capazes de identificar se o condutor utilizou maconha, cocaína, ecstasy e outros entorpecentes . Quatro aparelhos com tecnologia estrangeira estão sendo considerados em estudo da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Titular da Senad, Luiz Beggiora afirmou ao GLOBO que o projeto é uma das prioridades da atual gestão. O estudo que analisou os quatro equipamentos foi finalizado no ano passado e adotado pela nova equipe como ponto de partida para a implantação futura dos "drogômetros". Segundo Beggiora, é fundamental que haja uma ampliação da fiscalização de substâncias psicoativas entre os motoristas para reduzir os acidentes e mortes no trânsito.