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URGENTE: Governador de Rondônia Marcos Rocha não recebe indígenas que denunciam invasões



O dia foi de mobilização em todo o país em defesa dos povos e territórios indígenas.


Em Porto Velho, começou na Universidade Federal de Rondônia – UNIR e terminou no centro administrativo do governo.

Ato em defesa dos povos e territórios indígenas.


Vieram de longe lideranças de várias etnias, de aldeias de difícil acesso, para falar com o governador Marcos Rocha (PSL), mas não conseguiram.

Eles querem ser ouvidos e saber se o governador vai protegê-los ou apoiar as mudanças que potencializam conflitos.

A manifestação seguiu em frente ao palácio Rio Madeira.


É contra um presidente que já demonstrou desprezo aos povos originários e quer entregar as riquezas de seus territórios ao capital estrangeiro e ao agronegócio.

O recado é claro: “não é esse presidente que vai tirar o direito da gente”.

Pintura e canto de guerra.


Está na Constituição Federal o dever do estado de proteger a terra e a cultura dos povos indígenas.

São 519 anos de resistência.


Em Rondônia todas as terras indígenas são invadidas há muito tempo, mas com a posse de Jair Bolsonaro se tornaram mais frequentes e ousadas, próximas das aldeias.

Grileiros e madeireiros invadem áreas protegidas para lucrar destruindo a floresta.


Os indígenas estão em alerta e indignados com a transferência da Funai do Ministério da Justiça para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e também com a da demarcação de terras para o o Ministério da Agricultura.


Se sentem menos protegidos e mais ameaçados.


A Comissão de Direitos Humanos da OAB-RO visitou uma aldeia no território Uru-Eu-Wau-Wau esta semana. O Ministério Público Federal também mandou representante para ver as enormes picadas abertas para roubo de Madeira. A Polícia Federal e a Funai estão cientes do perigo de confronto armado, porque as invasões são cessam.

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