Ação 'Terra de Ninguém' afastou os dois antecessores e mais três servidores da ANM por suspeita de receberem propinas
Uma operação da Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira, 28, afastou o gerente da Agência Nacional de Mineração (ANM) na Bahia, Claudio da Cruz Lima, seus antecessores, Raimundo Sobreira e Adiel Veras, e mais três servidores sob a suspeita de receberem propinas para beneficiar empresários no estado.
A ação, que cumpre 22 mandados de busca e apreensão por determinação da 17ª Vara Federal em Salvador e Lauro de Freitas (Região Metropolitana), foi batizada de “Terra de Ninguém”.
Segundo os investigadores, há indícios de que os suspeitos atuavam para beneficiar o grupo politico responsável pelas indicações para as diretorias do órgão. Os envolvidos podem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.
No final de semana, a Agência Nacional de Mineração chegou a divulgar que iria intensificar o monitoramento nas barragens de rejeitos na Bahia após a tragédia em Brumadinho, Minas Gerais. O estado tem catorze barragens e, segundo o órgão, quatro representam algum risco.