Além dos postos que serão ocupados por deputados ou senadores, os parlamentares terão vagas à disposição para abrigar indicações de aliados
A eleição para presidente da Câmara e do Senado será realizada na próxima sexta-feira (1º). Mas engana-se quem pensa que são apenas os cargos de comando da Mesa Diretora e de comissões e a possibilidade de pautar temas legislativos estratégicos para os planos de Jair Bolsonaro que estão em jogo neste pleito.
Segundo a coluna “Poder”, da Folha, os parlamentares eleitos terão um vasto número de vagas à disposição para indicar aliados. São 682 cargos de confiança (485 na Câmara e 197 no Senado) com salários que variam de R$ 2.500 a R$ 19,9 mil.
O início da nova Legislatura será fundamental para o novo governo, que dependerá do Congresso para aprovar a reforma da Previdência, por exemplo.
Para o comando da Câmara, concorrem como oposição a Rodrigo Maia (DEM-RJ) nomes como Fábio Ramalho (MDB-MG), Arthur Lira (PP-AL), Ricardo Barros (PP-PR), Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e JHC (PSB-AL).
Já para o comando do Senado, estão no páreo Renan Calheiros (MDB-AL), Major Olímpio (PSL-SP), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC), Angelo Coronel (PSD-BA), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Alvaro Dias (PODE-PR).