O ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz foi o responsável pela nomeação de pelo menos sete funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio, de acordo com informações do jornal O Globo. O ex-motorista é acusado de ter beneficiado a própria família e ter ligações com milicianos.
Queiroz, segundo investigações, estabeleceu ligações com o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, com quem esteve no 18º BPM. O miliciano é investigado pelo Ministério Público como um dos líderes da milícia chamadas Escritório do Crime que controla a comunidade de Rio das Pedras.
A mãe e a mulher do miliciano Adriano Magalhães foram indicadas por Queiroz para trabalharem no gabinete de Flávio Bolsonaro. Nathália Melo de Queiroz, filha do ex-assessor também foi colocado para trabalhar com o então deputado. A enteada de Queiroz e até mesmo o ex-marido de sua atual mulher foram contratados após indicações.
O jornal O Globo ainda diz que Queiroz era discreto fora do gabinete e não acompanhava Flávio Bolsonaro em votações ou reuniões, mas que sempre estava por perto do parlamentar.