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EXTRA: Equipe de resgate chega até Julen, mas garoto é encontrado sem vida na Espanha




Julen caiu em um estreito e profundo poço, de apenas 25 cm de diâmetro e 110 metros de profundidade, no dia 13 de janeiro, em Totalán, Málaga


No início desta madrugada, a equipe de resgate conseguiu chegar ao ponto do poço onde está o garoto Julen. Mas a equipe constatou que o menino faleceu. Segundo fontes do operativo de resgate, neste momento foi iniciada uma Comissão Judicial. O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, expressou seu apoio aos familiares.


Julen caiu em um estreito e profundo poço no dia 13 de janeiro, em Totalán, Málaga. Mais cedo, o pai do garoto José Rosello, foi atendido pelos médicos por uma crise de ansiedade.


O buraco onde Julen caiu tem apenas 25 cm de diâmetro e 110 metros de profundidade. Desde o início, os bombeiros se deram conta que fazer o resgate pelo mesmo local onde o garoto tinha caído seria impossível e começaram a pensar em outras possibilidades.


Inicialmente, eles planejaram usar uma escavadeira, porém os testes mostraram que essa não era uma opção viável.


Eles cogitaram depois fazer dois túneis paralelos ao que o garoto está, mas notaram que essa ideia demandaria muito tempo até que por fim, decidiram fazer uma única escavação.


O túnel paralelo foi concluído e teve suas paredes reforçadas para que a brigada de salvamento pudesse trabalhar no subsolo com segurança.


Mas, quando tentaram contatar Julen com um celular e depois com uma câmera robótica especializada, os bombeiros notaram que havia uma barreira de terra que impedia a chegada direta até a criança.


Investigação do caso

Já se sabe que o poço foi perfurado ilegalmente por um funcionário do sítio onde o garoto brincava. Um tribunal da região já está investigando essa informação, que deverá ser crucial no processo.


Enquanto isso, o depoimento do pai, que estava no local quando o menino caiu, continua sendo essencial para o resgate. Segundo José Roselló, a família estava se preparando para uma celebração que aconteceria no sítio.


José fazia uma paella, enquanto sua esposa, Victoria Garcia, ligava ao trabalho para avisar que não iria cumprir expediente naquele domingo (13).

"Ela estava com Julen e ela me pediu para ficar de olho nele enquanto ela ligava. O garoto estava a quatro ou cinco metros de distância. Fui pegar uns baús e o menino correu", afirmou ao canal espanhol SUR. "Meu primo, que estava mais perto, foi atrás dele e começou a gritar 'o menino, o menino!', temendo que ele tropeçasse", diz ele.


Os pais da criança, o proprietário do sítio e o funcionário que escavou o poço há cerca de um mês já foram ouvidos pela Justiça.

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