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HOJE: Com repercussão negativa, governo deve manter monitoramento de parentes de políticos pelo Coaf



Depois da forte repercussão negativa da consulta pública do Banco Central (BC) pelo fim do monitoramento obrigatório pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de parentes de políticos a tendência é que o governo não deve mais alterar essa regra.


O edital do Banco Central foi colocado em consulta pública traz mudanças na forma como as instituições financeiras devem comunicar casos suspeitos ao Coaf. O BC vai receber sugestões de alterações ao texto até o dia 18 de março e pode acatá-las ou não na edição final da circular, prevista para 2020.


A reação negativa de investigadores que estão na linha de frente de casos de combate à corrupção, acendeu o sinal de alerta no Ministério da Justiça e Segurança Pública, que passou a comandar o Coaf. Tanto, que de Davos, o próprio ministro Sérgio Moro, chegou a falar sobre o assunto.


Moro disse que "têm de ser avaliadas as razões da proposta" do BC de excluir parentes de políticos do monitoramento de instituições financeiras e ressaltou: "É só uma consulta pública, e não uma decisão final. Temos de entender melhor por que os reguladores do Banco Central estão propondo essa medida, e aí podemos discutir com eles se é uma boa ideia".

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