top of page

EXTRA: Trabalhadores no transporte coletivo ameaçam nova paralisação em Porto Velho



O transporte coletivo de Porto Velho poderá ter a primeira paralisação de 2019 a partir desta quarta-feira (16), quando os trabalhadores se reúnem em assembleia para decidir ou não pelo início do movimento. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes Coletivo Urbano (Sitetuperon), a categoria busca a manutenção de direitos previstos em acordo coletivo e o Consórcio SIM estaria tentando retirar.


Conforme Francinei Oliveira, presidente do sindicato, a categoria tem sofrido com o medo da perda de desemprego, salários atrasados e a possível retirados de direitos já garantidos em acordo coletivo de trabalho. “A empresa quer retirar direitos como cesta básica, auxílio saúde, ticket alimentação, alimentação noturna, além de todo o mês o salário atrasar. A empresa alega que já pediu a rescisão contratual, mas a gente tem percebido que ela está querendo usar os trabalhadores para pressionar a prefeitura. E como já vimos isso acontecer com as antigas empresas, os trabalhadores ficam com medo”, diz o sindicalista.


Nesta quarta-feira (16), a categoria irá fazer as assembleias para colocar a pauta em votação e decidir ou não pelo início da greve. Se a decisão for pela paralisação, o Sitetuperon irá notificar os órgãos competentes para iniciar a manifestação. Nesta quarta, o transporte funcionará normalmente.


Ao RONDONIAGORA, o Consórcio SIM disse não ter conhecimento sobre possível paralisação e que já existe um processo judicial em curso, que está sendo acompanhado pela Justiça comum e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre o caso reivindicado pela classe.


Já a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran) disse já que agirá como mediadora entre os trabalhadores e o Consórcio SIM para que a população não seja prejudicada. “Vamos defender os interesses da população, contemporizar os ânimos para que não chegue a uma situação de greve”, garante o secretário Álvaro Luiz Mendonça de Oliveira.

bottom of page