Ex-presidente da Nissan está preso na capital japonesa por suposta fraude de valores recebidos quando esteve no comando da montadora
Os promotores de Tóquio apresentaram uma nova denúncia contra o executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan Motor, prorrogando sua prisão. Ele é acusado agora de ter causado um prejuízo de US$ 16 milhões (aproximadamente R$ 61,4 mi) para a montadora.
O empresário está preso, na capital japonesa, desde novembro por suposta fraude de valores recebidos no período em que esteve no comando da montadora. Ghosn está detido no centro de detenção de Tóquio com seu ex-assessor Greg Kelly.
Desde então, ambos foram indiciados por supostamente conspirarem para subestimar a renda de Ghosn em milhões de dólares ao longo de cinco anos, de 2010 a 2015.
A defesa de Ghosn e de Kelly prepara pedido à Justiça para fiança. De acordo com informações não oficiais, Kelly tem possibilidades de conseguir sair da prisão.
Há três dias executivos da Nissan e da Renault se reúnem, na Holanda, para definir o novo comando da montadora. Os executivos da Nissan, Hiroto Saikawa, e da Renault, Thierry Bollore, divergem sobre o futuro da empresa.