O Ministério Publico do Estado de Rondônia tem a rara oportunidade de desvendar um esquema de venda de celulares por agentes penitenciários do estados de Rondônia, o que era uma grande incógnita “Como parte dos celulares entram nos presídios da Capital”. Todo o “esquema foi denunciado por apenados que cumprem pena no sistema penitenciário.
Os apenados Johnny Allan, Marcos Antônio, Joelson Borges, Dheicon Carlos, Wilton Araújo, Fernando Xenepoabah e Carlos Esteves) através de seu advogado, apresentaram representação protocolizada no Ministério Publico do Estado de Rondônia em 14.12, denunciando o Diretor de segurança PEMR/SEIJUS- Panda Maicon Roben Gomes dos Santos, Diretor Geral Sr Cleomar e os agentes Penitenciários identificados apenas por Tom e Ney Miranda, por entre outras transgressões a facilitação de entrada e venda de aparelhos celulares na unidade prisional mediante pagamento de quantia certa realizada, que eram acertadas por dois agentes no interior da unidade.
Nos dias 11 e 12 deste mês, por ocasião de revista nas celas foram encontrados vários aparelhos celulares (Relatório de segurança 198/18) , os apenados foram ouvidos pela direção na sala do diretor e lá denunciaram quem eram os responsáveis pela entrada de parte dos celulares no sistema prisional, e o fato gravíssimo foi omitido no relatório de segurança.
Inconformados e temendo perseguições, os apenados foram até a sala dos advogados (OAB) no presidio e denunciaram todo o esquema.
Segundo informações obtido pela folha Rondoniense, os apenados Johnny Allan e Marcos Antônio principais delatores do esquema do comercio ilegal de celulares no sistema prisional, em retaliação foram transferidos para outra unidade prisional.
Agora cabe ao Ministério Publico de Rondônia, dar uma resposta a sociedade sobre esta representação com a apuração rígida do caso e a futura punição, se comprovado os fatos, dos responsáveis sob os rigores da lei.
Não se tem notícia, se as autoridades do estado, principalmente o governador Daniel Pereira tomou alguma atitude sobre o caso, mas pelo que se aparece o caso foi omitido até para o próprio governador.
A comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa precisa entrar no caso, pois os familiares dos apenados temem por suas vidas. É publico e notório que o crime organizado comanda grandes ações contra a sociedade de dentro dos presídios e o instrumento principal para a pratica dessas ações são os celulares, agora o Ministério Público Estadual pode, através de procedimentos legais, dar um golpe mortal nessa quadrilha que de dentro dos presídios tramam contra a sociedade.
Desde já Folha Rondoniense se coloca à disposição dos citados na matéria para os devidos esclarecimentos.