O ex-presidente do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Governador Jorge Teixeira (GJTPREVI) foi preso na manhã de sexta-feira (14) em Ji-Paraná (RO), região central do Estado. A prisão aconteceu em decorrência do cumprimento de mandados de busca e apreensão.
Após a detenção, o ex-presidente foi encaminhado à Unidade Integrada de Segurança Púbica (Unisp) de Jaru (RO) para prestar esclarecimentos sobre o desvio de cerca de R$ 700 mil da conta do GJTPREVI durante os seis anos que esteve no comando da instituição.
Conforme o promotor de Justiça de Jaru, Fábio Casaril, as suspeitas começaram após a nova diretoria do instituto fazer uma auditoria nas contas durante o período em que o suspeito foi presidente. Transferências bancárias suspeitas foram encontradas.
Após isso, a denúncia sobre o caso foi encaminhada ao Ministério Público, que deu início às investigações. A apuração do caso durou cerca de três meses.
Até o momento, as investigações apontaram uma fraude de aproximadamente R$ 700 mil. "Ele foi ouvido, mas preferiu não dar a versão dele sobre os fatos antes de conversar com o advogado. É um direito dele. Mas nós vamos aguardar para ouvir a versão oficial dele", disse o promotor.
Fábio Casaril salientou ainda que a prova do crime está documentada. Segundo o promotor, são transferências para contas de pessoas que não possuem vínculo com o instituto.
"O procedimento vai depender muito da colaboração da versão dele. Independentemente do que ele falar, a prova do crime já está documentada. São transferências para contas de pessoas sem vínculo com o instituto e também para a conta pessoal do ex-presidente, o que já está provado. Apreendemos vários documentos pessoais", explicou o promotor.
O mandado de busca e apreensão foi cumprido com apoio da Policia Civil (PC) de Jaru. De acordo com o promotor, veículos do suspeito também foram apreendidos. Ele foi liberado após ser ouvido pelo delegado e se apresentará com o advogado na próxima semana.