A Polícia Federal deflagrou na manhã desta 6ª feira (6.dez.2018) uma operação para desarticular 1 grupo que fraudava os cofres públicos por meio de desvios de benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Os danos chegam a R$ 2 milhões.
São cumpridos 6 mandados de busca e apreensão no Paraná e em Santa Catarina. A investigação começou em 2017, após a polícia suspeitar do recebimento indevido de pensão por morte. Foi constatado que nem o suposto viúvo nem a mulher existiam.
A quadrilha criava dados de pessoas fictícias que dificultavam o rastreamento dos reais autores das fraudes. O grupo falsificava documentos, abria contas bancárias, adquiria veículos e até criava empresas em nome das pessoas fantasmas.
Os benefícios já foram suspensos. Os bens de 6 pessoas reais ligadas ao esquema e de outras 20 pessoas fictícias e empresas de fachada foram bloqueados pela Justiça.
O grupo começou a atuar em 2008 e movimentou cerca de R$ 2 milhões, em valores atualizados. O valor dos benefícios recebidos pelos integrantes era de R$ 5.645 –teto do INSS.
A Polícia Federal analisou a movimentação do grupo e identificou integrantes da quadrilha. Além das movimentações financeiras, foram identificados os locais que o dinheiro era sacado.
A operação foi batizada de “Crotalus”, 1 gênero de cobras. Segundo a PF, o nome faz alusão ao local onde morava 1 dos principais alvos da operação.