Pede que adote ‘providências cabíveis’, Também encaminhou para Segurança
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, pediu nesta 4ª feira (5.dez.2018) à PGR (Procuradoria-Geral da República) que investigue as “ofensas dirigidas ao Supremo Tribunal Federal” por 1 advogado.
No mesmo pedido, Toffoli afirma que encaminhou ao Ministério da Segurança Pública. Tanto ao Executivo quanto ao Ministério Público, Toffoli pede que “sejam adotadas as providências cabíveis“. Leia a íntegra.
O episódio foi na manhã da 3ª feira (4.dez), em 1 voo comercial de São Paulo para Brasília, que partiu as 10h45. O advogado, Cristiano Caiado de Acioli, 39 anos, viu o ministro Ricardo Lewandowski avião e disse: “Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha, viu? Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando vejo vocês”.
Após receber a provocação, o ministro pediu a 1 comissário de bordo a presença da Polícia Federal.
Ao desembarcar em Brasília, às 12h45, Cristiano Caiado foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, na qual foi ouvido, acompanhado de 1 advogado, e liberado em seguida.
ASSOCIAÇÕES DE JUÍZES APOIARAM LEWANDOWSKI
Associações de juízes publicaram nota conjunta nesta 4ª feira (5.dez.2018) em defesa do ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), no caso em que o magistrado pediu a prisão de 1 advogado após ser provocado em avião.
Também repudiaram a projeção da frase “Vergonha STF” no prédio no Supremo, em Brasília, feita pelo MBL (Movimento Brasil Livre).
Na nota (eis a íntegra), as instituições afirmam que as autoridades “tem poder de polícia” e podem coibir “a prática de comportamentos impróprios”.
O caso repercutiu de forma negativa nas redes sociais. Em ato de protesto, na noite de 3ª feira, membros do MBL projetaram a frase “Vergonha STF” no prédio da Corte Suprema.