O treinador da seleção disse que futebol e política não devem se misturar e desconversou sobre a presença do presidente eleito no jogo do Palmeiras
O técnico da seleção brasileira, Tite, disse nesta terça-feira, 4, que não aceitaria um eventual convite para encontrar o presidente eleito Jair Bolsonaro em 2019, antes ou depois da Copa América, que será realizada no país. De acordo com o treinador, sua atividade ‘não se mistura’ com a política e ele não se sentiria ‘confortável’ no encontro.
Antes da Copa do Mundo, Tite já havia afirmado que rejeitaria uma visita ao presidente Michel Temer, caso o Brasil conquistasse o hexacampeonato. “Não (vou me encontrar com o presidente). Eu continuo com a mesma opinião. A minha atividade não se mistura (com política) e eu não me sinto confortável em fazer essa mistura”, comentou Tite, em entrevista coletiva no Rio.
Tite não quis dar uma resposta direta, mas deu a entender que discordava da presença de Bolsonaro, que é palmeirense, no momento da entrega da taça ao campeão do Campeonato Brasileiro. “Eu tenho opinião, mas não quero opinar, não devo opinar. Sei da minha posição, não quero”, desconversou o técnico da seleção.