Habeas corpus do ex-presidente será julgado nesta terça-feira (4/12) pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está recebendo pressão de amigos, correligionários e familiares para concordar com uma mudança na estratégia de sua defesa no sentido de pedir para ele uma prisão domiciliar. O petista sempre rechaçou a ideia, com o argumento de que faz questão de ter a inocência reconhecida. As informações são da coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com interlocutores, ele segue resistindo à hipótese. Mas pessoas que o visitam estão dispostas a insistir nesta mudança.
A chance de Lula obter o benefício de cumprir o restante de sua pena em casa surgiu em junho, quando o advogado Sepúlveda Pertence entregou um memorial aos ministros do Supremo Tribunal Federal fazendo o pedido. Lula, no entanto, repeliu a ideia.
Mesmo que o ex-presidente agora concorde e que o pleito seja novamente apresentado, não é seguro que será atendido pelo tribunal.
O habeas corpus em que a defesa pede a liberdade do ex-presidente será julgado nesta terça-feira (4/12) pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, o relator do processo, ministro Edson Fachin, havia liberado o caso para a pauta.
No mesmo dia, o presidente da Segunda Turma, ministro Ricardo Lewandowski, disse que deveria agendar o julgamento para o começo de dezembro.
Além de Fachin e Lewandowski, integram o colegiado os ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello.