De acordo com o Rondoniagora, Dagoberto Pereira dos Santos faz parte do núcleo diretor da associação criminosa que estava instalada na SEDAM, desarticulada na semana passada pela Polícia Civil, na Operação Pau Oco. Segundo informações, Dagoberto manipulava as negociações nas instâncias da pasta pública da SEDAM, visando assim benefício próprio e do grupo criminoso, podendo dizer que ele agia/age como verdadeiro lobista, pois atuava em nome do grupo de modo ostensivo, com o intuito de defender os interesses dele e logicamente também os seus. Assim, era responsável por influenciar tomadas de decisões dentro da Secretaria, as quais favoreciam o grupo de empresários ligados à associação criminosa.
Em análise embrionária, o representado também integra essa associação criminosa (art. 288, CP), e cometeu, em tese, os crimes de tráfico de Influência (332, do CP), Advocacia Administrativa (Art. 321, do CP), praticou diversas prevaricações (Art. 319 do CP), bem como, incurso nos crimes contra administração ambiental (Arts. 69, da Lei 9.605/98). Podendo estar incursos nos delitos de Corrupção Passiva (Art. 317 do CP).
Bem, esse cidadão, Dagoberto, é um dos 57 milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro contra a corrupção, “por um Brasil limpo”. Ele se manifestou nas ruas de Porto Velho vestido com a camiseta do “mito”, “na esperança de um Brasil melhor”.
O presidente eleito reflete bem o conceito de ética de alguns eleitores dele. Vai nomear ministros políticos de carreira com problemas na justiça, envolvidos na Lava Jato e tudo mais. Bolsonaro que fez campanha presidencial com a bandeira do combate à corrupção, já acena para nomear Michel Temer embaixador do Brasil na Itália, para livra-lo de um julgamento que certamente o colocaria na cadeia. Temer é o chefe da quadrilha do MDB.