Ministro defendeu o fim do auxílio-moradia e demais benefícios; reajuste de 16,38% deve respingar em todos os setores do funcionalismo
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu na noite desta segunda-feira (12) o reajuste de 16,38% nos salários dos magistrados da Corte, mediante também o debate sobre o fim do auxílio-moradia. Para Gilmar, o reajuste é constitucional e se aplica na emenda que estabelece o teto de gastos.
"Quando nós encaminhamos a questão do reajuste, houve um entendimento que também haveria a queda do auxílio-moradia e de outros penduricalhos. Esta foi a orientação e creio que será esta a orientação a ser seguida", afirmou.
"O fato é que não haverá aumento de despesas. Nós vamos ter de nos adaptar. Estamos cumprindo rigorosamente a Constituição", acrescentou o ministro, durante lançamento da segunda edição do livro Comentários à Constituição do Brasil, do qual é coautor.
Sobre a possibilidade da queda do auxílio-moradia não compensar o reajuste, Gilmar limitou-se a dizer que esta é uma questão "complexa".