A penitenciária estadual Milton Soares de Carvalho, mais conhecido como “presídio 470”, devido a sua capacidade, situado em Porto Velho foi inaugurado em novembro de 2016 pelo então secretário de justiça Marcos Rocha, agora governador eleito.
Na ocasião, Rocha afirmou, “o novo presídio tem estrutura moderna e pessoal treinado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen)”. O problema é que “modernidade” não pode ser bem o adjetivo utilizado para definir o presídio.
Um dos problemas mais graves é uma gigantesca fossa aberta, onde são despejados todos os detritos da unidade, que se fosse em qualquer empreendimento privado sequer estaria funcionando, devido a falta de licenças ambientais e a altíssima insalubridade provocada.
A fossa parece um tanque de criação de peixes, e fica ao lado da unidade. Com o calor, o mau cheiro insuportável se torna companheiro de cela dos detentos e dos agentes penitenciários que trabalham no local. Um deles chegou a filmar a fossa e encaminhou à PAINEL POLÍTICO o vídeo que você confere nesta postagem.
A obra é um retrato do que foi a gestão do ex-governador Confúcio Moura, custou caríssimo, levou anos para ser concluída e é malfeita.