Proposta que será apresentada ao Congresso “veda a indicação de quem tenha, nos quatro anos anteriores, ocupado mandato eletivo federal ou cargo de Procurador-Geral da República, Advogado-Geral da União ou ministro de Estado.”
Sérgio Moro só aceitou assumir o Ministério da Justiça em 2019 no governo de Jair Bolsonaro, se o presidente o indicar para o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal quando abrir a primeira vaga.
Ocorre que o magistrado, agora de férias até janeiro enquanto “organiza a equipe”, apresentou ao presidente eleito, “Novas Medidas Contra a Corrupção”, que contém um pacote de providências que o futuro ministro planeja incluir na ”agenda anticorrupção e anticrime organizado” que prometeu adotar. Ironicamente, uma das propostas proíbe Bolsonaro de nomea-lo ao STF, caso as propostas sejam aprovadas no Congresso.
É a que “veda a indicação de quem tenha, nos quatro anos anteriores, ocupado mandato eletivo federal ou cargo de Procurador-Geral da República, Advogado-Geral da União ou ministro de Estado.”
De acordo com o articulista Josias de Souza, do UOL, ou “Moro exclui esse item de suas prioridades ou não poderá poderá deslizar da cadeira de ministro de Bolsonaro para a poltrona de magistrado do Supremo se a medida for aprovada no Congresso”.