Ação acatada pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Jorge Mussi, atende a um pedido feito pela chapa de Fernando Haddad
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) abriu nesta sexta-feira (19) uma investigação para apurar a compra de mensagens contra o PT (Partido dos Trabalhadores) no aplicativo WhatsApp.
A ação, movida pelo ministro Jorge Mussi, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, atende ao pedido da Coligação O Povo Feliz de Novo, encabeçada pelo candidato Fernando Haddad.
O grupo alega que a coligação de Jair Bolsonaro (PSL) teria "praticado abuso de poder econômico e uso indevido dos veículos e meios de comunicação digital" ao se beneficiarem “diretamente da contratação de empresas de disparos de mensagens em massa."
Na decisão, Mussi pede para que os supostos envolvidos sejam notificados sobre o início da investigação e concede o prazo de cinco da cinco dias para que Bolsonaro, Hamilton Mourão, Luciano Hang, da Havan, e mais 10 pessoas apresentem suas defesas.
Ontem, o candidato do PSL à presidência negou que tenha pedido financiamento relacionado ao WhatsApp.
A denúncia do caso, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (18), apontava que um grupo de empresários têm bancado a contratação de pacotes de disparos de mensagens em massa e estariam preparando uma operação para a próxima semana, na véspera do segundo turno.