Com objetivo de prejudicar a sigla petista, a medida transgride a legislação eleitoral
Empresas que apoiam o candidato Jair Bolsonaro (PSL) estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens com a intenção de atingir a campanha de Fernando Haddad (PT) ao tentar torná-la massiva, por meio do WhatsApp, a poucos dias do segundo turno das eleições presidenciais – 28 de outubro. As informações são do jornal Folha de São Paulo. A prática, segundo a reportagem, é vedada pela legislação eleitoral por se tratar de doação não declarada, uma vez que é financiada por empresas privadas.
De acordo com o jornal, os contratos são referentes a centenas de milhões de mensagens e chegam a custar R$ 12 milhões cada. Entre as empresas compradoras dos pacotes, está a Havan.
Outra prática ilegal dessa campanha é que ela se utiliza de dados de usuário do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital, o que fere a legislação. Segundo a lei eleitoral, é proibida a compra de base de terceiros, sendo permitido apenas o uso da lista de apoio do próprio político, formada por números cedidos de forma voluntária.
Na manhã desta quinta-feira (18), o presidenciável Fernado Haddad se manifestou, em seu perfil oficial no Twitter, da suposta denúncia envolvendo o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e empresários.