O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram hoje (27) a Operação Arauto, com o objetivo de investigar um esquema que teria fraudado licitação da Secretaria de Planejamento do Amapá (Seplan/AP).
Os mandados estão sendo cumpridos também no Pará, Paraná, São Paulo e Rondônia, além do Amapá. De acordo com a CGU, foram encontrados indícios de direcionamento de uma concorrência visando a prestação de serviços de apoio para gestão, monitoramento e avaliação do Programa Amapá/BNDES: Desenvolvimento Humano, Regional e Integrado (PDRI).
O programa teria feito uso de recursos superiores a R$ 18 milhões, vindos do BNDES. Durante as investigações, foi constatada a existência de conluio “com envolvimento de dirigentes e funcionários de empresas privadas, juntamente com servidores públicos estaduais e lobista”, informou a CGU por meio de nota.
Diante dessa situação, a 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amapá autorizou a expedição de sete mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão. Foram também autorizadas medidas cautelares como sequestro de bens móveis e imóveis, até o limite de R$ 18.136.691,52, de propriedade ou na posse dos investigados.
Os mandados estão sendo cumpridos nos Municípios de Macapá (AP), Belém (PA), Porto Velho (RO), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP) e Curitiba (PR)