Adélio Bispo de Oliveira está no presídio federal de Campo Grande (MS); primeiro inquérito está em fase de conclusão.
O delegado Rodrigo Morais da Polícia Federal (PF) de Belo Horizonte, responsável pelo inquérito que investiga o atentado contra o deputado federal Jair Bolsonaro – candidato à Presidência da República pelo PSL – disse por telefone ao G1 nesta terça-feira (18) que esteve em Campo Grande (MS) para ouvir o depoimento de Adélio Bispo de Oliveira, suspeito de esfaquear o presidenciável no dia 6.
Adélio foi transferido para presídio em Campo Grande dois dias após o ataque em Juiz de Fora, na região da Zona da Mata mineira.
Segundo Morais, todo material recolhido até agora como notebook, celulares, documentos e computadores de uma lan house, continuam sendo periciados na superintendência da PF, na capital mineira.
Ainda de acordo com o delegado, ainda não há previsão para indiciamento do suspeito, mas os trabalhos estão em andamento e o primeiro inquérito – que descarta a participação de outros suspeitos no dia do ataque já – está em fase de conclusão.
Além disse, o delegado afirmou que nesta semana outro inquérito será instaurado para investigar como a ação criminosa foi planejada e se houve ajuda de outras pessoas.
O ataque
Bolsonaro levou uma facada enquanto participava de uma caminhada no centro de Juiz de Fora. Logo após o ataque, ele foi levado à Santa Casa de Misericórdia da cidade.
O hospital informou que ele deu entrada na emergência com uma “lesão por material perfurocortante na região do abdômen”.
Logo após o ataque, Adélio disse que tinha agido a “mando de Deus”.