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PLANTÃO: Novas regras vão redistribuir médicos do Programa Mais Médicos



Taxa de mortalidade, cobertura vacinal e outros critérios serão avaliados para redistribuir profissionais entre cidades já inclusas e 913 interessadas


Novas regras vão redistribuir médicos do Programa Mais Médicos. O objetivo, segundo o Ministério da Saúde, é “redistribuir os médicos de uma melhor forma” entre as cidades que já participam do programa e os 913 municípios que manifestaram interesse de inclusão em um edital lançado em agosto.


O programa está presente em cerca de 3.900 cidades. Com essa inclusão, chegaria a cerca de 5 mil. Atualmente, há 16.707 médicos em atividade. Existe a possibilidade de aumento de vagas, mas ainda não há data prevista para que isso ocorra, segundo a pasta.


“O número de médicos em atividade no programa Mais Médicos é dinâmico e varia constantemente, conforme a saída e reposição de profissionais e o encerramento de sua missão. Atualmente, 16.707 médicos estão em atividade. Outras 1.533 vagas serão repostas nos próximos editais”, afirmou o Ministério da Saúde, por meio de nota.


A nova proposta deve levar em consideração aspectos demográficos, quantitativo de profissionais médicos locais, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e indicadores de saúde, como taxa de mortalidade e cobertura vacinal.


“A partir desse mapeamento, serão reavaliados os critérios de distribuição dos profissionais para ampliar a abrangência da ação. A ideia é que os novos critérios estabeleçam uma pontuação para distinguir a ordem de prioridade dos municípios a serem atendidos”, afirmou.


O Programa Mais Médicos foi criado em 2013 para ampliar o acesso à saúde a regiões com escassez de profissionais. No caso do não interesse por médicos brasileiros, as vagas poderiam ser ocupadas por profissionais estrangeiros, principalmente cubanos. A estimativa do Ministério da Saúde, na época, era que faltavam 54 mil médicos no país em áreas carentes.


Os profissionais do Mais Médicos trabalham no atendimento à atenção básica em Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde, segundo o Ministério, 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos.

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