O coronel aposentado da Polícia Militar é investigado no inquérito da PF que apura propinas de empresas portuárias em troca de decreto
Um documento juntado ao inquérito dos portos, da Polícia Federal, aponta que ,desde a década de 1990, empresas do setor portuário teriam realizado supostos pagamentos indevidos ao presidente Michel Temer, por intermédio do coronel João Batista de Lima Filho. As informações são do blog da jornalista Andrea Sadi.
De acordo com a reportagem, o documento aponta depósitos feitos por empresas do setor portuário para a Argeplan, empresa do coronel aposentado da Polícia Militar e amigo de Temer.
Os recursos teriam sido pagos a “MT” e “MA” e “L”. De acordo com a PF, estas iniciais se referem a Michel Temer, a Marcelo Azeredo, indicado pelo presidente para comandar a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), e ao próprio coronel Lima.
O Inquérito dos Portos investiga o suposto pagamento de propinas a Temer, devido à edição de um decreto beneficiando empresas portuárias, dentre elas, a Rodrimar e o grupo Libra. Estas empresas operam terminais no Porto de Santos. Elas negam as suspeitas e o Palácio do Planalto não comentou o fato, de acordo com o blog.