Amigo de longa data do presidente, o militar é apontado com cúmplice do emedebista em esquema envolvendo um decreto do setor portuário
A defesa do presidente Michel Temer pode adotar nova estratégia com a avança das investigação do Inquérito dos Portos. De acordo com a Coluna do Estadão, a defesa do emedebista deve passar a responsabilizar unicamente o coronel João Baptista Lima Filho por receber suposta propina de companhias do setor portuário.
Amigo de Temer desde a década de 1980, Lima é apontado como auxiliar na arrecadação de propina que seria destinada ao presidente pelo Ministério Público Federal. Porém, os advogados do emedebista devem tentar reforçar a tese de que amigos podem trabalhar juntos, mas não são necessariamente responsáveis pelos atos uns dos outros.
A filha de Temer, Maristela, já admitiu em depoimento às autoridades ter recebido ajuda de Lima para reformar sua casa. O obra seria uma forma de ocultar os recursos indevidos. O delegado Cleyber Malta, responsável pelo caso deve usar no caso depoimento de delator Lúcio Funaro, além de informações já levantadas pela Polícia Federal.