O caso envolve o suposto repasse de recursos da empresa Odebrecht para campanha do MDB entre 2013 e 2015
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta quinta-feira (14/6), ao Supremo Tribunal Federal (STF), a prorrogação por mais 60 dias do inquérito que tem o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) como investigados.
A prorrogação será decidida pelo relator do caso, ministro do STF Edson Fachin. O caso envolve o suposto favorecimento da empresa Odebrecht durante o período no qual Padilha e Moreira Franco foram ministros da Secretaria da Aviação Civil, entre os anos de 2013 e 2015. Na época, Temer era vice-presidente da República.
De acordo com depoimento de delação premiada do ex-executivo da empresa, Claudio Melo Filho, houve um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, para tratativas de um repasse de R$ 10 milhões como forma de ajuda de campanha para o PMDB, atualmente MDB.
Após ser incluindo no inquérito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, o presidente Temer enviou uma carta à PGR defendendo que o presidente da República deve responder somente “por atos responsáveis por guardar estrita relação com o exercício do mandato”.
Outro lado O Palácio do Planalto informou que não irá comentar o pedido da PGR.