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BOMBA DO DIA: Deputados torram o equivalente a 48 toneladas de café com máquinas de expresso



Um cafezinho, por favor! Essa é uma das frases que o brasileiro mais repete ao longo do dia. A segunda bebida mais consumida do país – atrás apenas da água – é também uma das paixões dos parlamentares. Em particular, para um grupo de 68 deputados mais exigentes na hora de consumi-la. Insatisfeitos com a qualidade da mistura de pó e água servida nas comissões, no plenário e nos gabinetes dos demais colegas, eles torram dinheiro público para alugar as tradicionais máquinas de café expresso. Três lideranças partidárias (DEM, Solidariedade e Podemos) também fornecem cafés do tipo longo e curto, todos moídos na hora.


O deputado Aluísio Mendes (Podemos-MA) não dispensa um café expresso. Ele já gastou R$ 23,8 mil com o aluguel da máquina desde o início da legislatura. Valor devidamente reembolsado pela Câmara. O maranhense não retornou o contato da reportagem. Quem também não abre mão de um expresso é o deputado Nilton Capixaba (PTB-RO). O petebista é o que paga o aluguel mais caro entre os 71 parlamentares. São R$ 977 por mês com a maquininha que serve, de acordo com o fabricante, oito tipos de bebida. Outros colegas dele alugam por menos de R$ 600.


“Levando em consideração que o aluguel proporciona uma combinação de diversas bebidas e para proporcionar um atendimento melhor aos prefeitos, vereadores e diversas pessoas que visitam o meu gabinete, vejo que o aluguel da máquina é importante para os trabalhos do meu gabinete”, alegou Capixaba ao Congresso em Foco.

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