O instituto lembrou que, em 2016, o crédito imobiliário com recursos da poupança e do Fundo de Garantia do tempo de Serviço (FGTS) teve queda nominal de 16,2%, além de recuo de 10,2% no número de unidades financiadas em relação a 2015.
O resultado geral do setor, porém, foi puxado pela queda de 22,1% no segmento de Obras de Infraestrutura. O componente também foi o que mais influenciou as perdas nos postos de trabalho na construção naquele ano (-17,5%), na massa salarial real (-21,9%) e no salário médio mensal pago aos trabalhadores (-5,2%).
Financiador de infraestrutura, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu os desembolsos de R$ 135,9 bilhões em 2015 para R$ 88,3 bilhões em 2016.
O valor das obras e serviços da construção no País atingiu 299,1 bilhões naquele ano, sendo 31,5% desse montante contratados por entidades públicas, o equivalente a R$ 94,1 bilhões. O restante foi proveniente de obras contratadas por pessoas físicas ou entidades privadas.
O País tinha 127 mil empresas ativas na construção, ocupando cerca de 2 milhões de pessoas em 2016. O total de salários e remunerações alcançou R$ 58,5 bilhões, com um salário médio real mensal de R$ 2.235,2.