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ALFINETADA: Marun reage a Meirelles e diz que ex-ministro não tem voto

O emedebista tem entre 0,3% e 1,4% das intenções de voto em pesquisa CNT/MDA


O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, reagiu com ironia à tentativa do ex-ministro da Fazenda e pré-candidato à Presidência Henrique Meirelles (MDB) de se distanciar da gestão Michel Temer. "Vejo gente preocupada em perder voto por estar do lado do governo. Mas que voto? Quantos votos tem o Meirelles?", questionou Marun, em entrevista ao programa Canal Livre, exibido na madrugada desta segunda-feira, 4, pela Band. Na pesquisa CNT/MDA de maio, o ex-ministro tem entre 0,3% e 1,4% das intenções de voto, dependendo do cenário.


Em entrevista ao Broadcast Político no sábado, Meirelles disse não querer ser visto como o representante da gestão Temer nas eleições. "Estou tirando o rótulo. Por exemplo, não sou o candidato do mercado, não sou o candidato do governo, não sou o candidato de Brasília."


Em resposta, Marun disse ainda que Meirelles e todos os demais presidenciáveis identificados com o "centro" político deveriam retirar suas candidaturas e discutir um projeto comum, para então escolher um candidato. "É a única possibilidade de vitória (do centro)", disse o ministro, que teme uma eleição disputada entre o que chamou de extremos - Jair Bolsonaro (PSL) pela direita e o candidato petista pela esquerda. "No centro, que é o bom senso, ninguém tem voto. Essas candidaturas não vão a lugar nenhum."


Marun foi além e disse que todos os atuais postulantes à Presidência são "ruins". "Não são pessoas ruins, hoje são candidatos ruins." A "única coisa boa" do atual processo eleitoral, segundo ele, é a expectativa de que os líderes da pesquisa - Lula, Bolsonaro e Marina Silva (Rede) - "vão perder". "Sobra o centro, que não se organiza."


Durante a entrevista ao Canal Livre, Marun ainda fez sua habitual defesa enfática do governo Temer. Para ele, a gestão do emedebista é "o melhor governo da história por hora de mandato", mas que não consegue obter popularidade por causa de uma "conspiração asquerosa" que une setores da imprensa e do Judiciário.

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