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CAPA: Ministério Público de Rondônia deflagra operação Hipólito

O cenário trazido à colação pelo Ministério Público desnuda a prática de crimes de fraude à licitação, corrupção passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e tentativa de impedir o regular funcionamento de CPI



O Ministério Público do Estado de Rondônia deflagrou nesta manhã de quarta-feira, 30 de maio, a Operação Hipólito, resultado de investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), que revelaram a existência de uma organização criminosa formada por ocupantes do cargo político de Vereador do Município de Castanheiras, constituída com o objetivo de obter vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais, quando dos contratos com veículos de imprensa.


O cenário trazido à colação pelo Ministério Público desnuda a prática de crimes de fraude à licitação, corrupção passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e tentativa de impedir o regular funcionamento de CPI, perpetrados por agentes políticos da Câmera de Vereadores de Castanheiras e pessoas a estes vinculadas.


No total, com a parceria da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Polícia Técnico-Científica, estão sendo cumpridos simultaneamente 16 mandados de busca e apreensão nas localidades de Rolim de Moura, Cacoal, Nova Brasilândia e Castanheiras, no Estado de Rondônia.


Além desta cautelar, o Poder Judiciário também decretou contra os investigados a proibição de se ausentarem da comarca de seu domicílio; a proibição de acesso às dependências da Câmara Municipal de Castanheiras, bem como da Prefeitura Municipal de Castanheiras e a proibição de acesso à sede da empresa Jornal A Gazeta de Rondônia, localizada em Cacoal.


O nome da operação remete à pessoa de Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, nascido em 1774 e considerado o patrono da imprensa brasileira, pois foi o fundador do primeiro órgão da mesma, o Correio Brasiliense ou Armazém Literário.

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