Iniciada desde segunda-feira (21.05), a greve dos caminhoneiros já causou o racionamento nos postos de combustíveis no interior e na capital de Rondônia. E na tarde desta sexta-feira (25), para o pesadelo de muitos consumidores, segundo o secretário executivo do Comércio Varejista Derivados do Petróleo (Sindipetro), Carlos Eduardo, “não há mais nenhum posto que tenha combustível na capital”.
Ainda de acordo com o sindicato, não há previsão para reabastecimento destes postos.
“Há uma negociação com Brasília, mas ainda estamos no aguardo de respostas, por este motivo não há previsão para reabastecimento de combustível”, afirma o secretário.
Estarrecidos e ao mesmo tempo em apoio total aos caminhoneiros, a população está na expectativa dos próximos capítulos desta minissérie que já dura cinco dias. Mas, Carlos Eduardo dá uma pontinha de esperança e acredita que a solução virá com brevidade.
“Devido à pressão e à proporção que a paralisação tomou, acredito que hoje ou amanhã deverá acabar o movimento”, conta ele.
Prejuízos
No desespero e na busca incessante por combustível nos postos, muitos motoristas sofreram com os preços abusivos estipulados por empresários que se aproveitaram da situação, exemplo disto foi o caso do proprietário de um posto no município de Ji-Paraná, que foi preso após serem confirmadas as denúncias do reajuste abusivo no preço da gasolina.
O Sindipetro orienta aqueles que verificarem preços absurdos, que denunciem ao Procon ou a Promotoria do Consumidor do Ministério Público de Rondônia.
“A situação realmente prejudica muitas pessoas, mas ela é necessária e caso saibam de alguma situação neste sentido, denunciem”, enfatiza secretário executivo.
