Ao todo foram expedidos 17 Mandados de Prisão e 12 Mandados de Busca e Apreensão em desfavor da organização criminosa. Entre os crimes praticados estavam os crimes de Tráfico e Associação para o Tráfico, Roubo de veículos, Residências e Comércios, furtos, Receptação e Porte Ilegal de Arma de Fogo.
Foram apreendidos na operação DROGAS, arma, munições e dinheiro.
A operação foi presidida pelo Dr Ronaldo Carvalho Campos, que contou com auxílio do Diretor de Polícia do interior Dr Arismar Araújo e pelo Delegado Regional de São Miguel do Guaporé, Dr Fred Matos.
Foram empregados 52 policiais civis das cidades de Alvorada do Oeste, Ji-Parana, Ouro Preto, Presidente Medici, Cacoal, Nova Brasilândia, Costa Marques, São Miguel do Guaporé, Rolim de Moura, São Francisco do Guaporé e Urupá.
A operação contou ainda com o Núcleo de Operações Aéreas -NOA da Sesdec, que empregou um helicóptero em apoio no cumprimento das cautelares.
As investigações se iniciaram a cerca de 2 (dois) meses sendo demonstrado que os investigados possuia um vínculo criminoso maior e mais articulado do que se imaginava de início, aos quais eram responsáveis em compor uma Organização Criminosa que atuavam nas cidades de Urupa, Alvorada do Oeste, Teixeiropolis, Mirante da Serra e São Francisco. Os líderes da referida ORCRIM, instigavam outros componentes para que esses viessem a cometer crimes patrimoniais (Furto e Roubo) a fim de angariar bens aos quais eram, posteriormente, trocados por entorpecente em grande quantidade e, em seguida, comercializado pelos envolvidos onde era feita a divisão do lucro obtido.
No lapso temporal ao qual perdurou à investigação foram recuperados 5 (cinco) veículos aos quais eram produtos de furto ou roubo, sendo 4 (quatro) motocicletas e 1 (um) carro de passeio. Foram, também, apreendidos vários invólucros de entorpecente com usuários de droga e instaurados 7 (sete) Termos Circunstanciados por posse de entorpecente. Nessa mesma toada, a Polícia Civil informa que foram solucionados mais de 20 (vinte) ocorrências de furto aos quais estão diretamente ligados aos envolvidos.
Foram presos na operação: Gilson Caldeira Silva, Ediane Penha do Nascimento, vulgo "Índia", Marcos Antonio Marques, vulgo "chapolim", Maria Bielink Correia, vulgo "gaucha", Elizandro da Cruz Cagliari Santos, vulgo "Lizandro", Orlando Cagliari, vulgo "Orlando carroceiro", Rosevelt Ramilho Freira, vulgo "velt", Ivan Flaides Trindade, Fagner Correia Rosa, vulgo "caxinha", Elivelton de Souza, vulgo "cabeção", Elton Guerra, vulgo "Eltinho" e Adriano Ventura e Silvio dos Santos Tretene, vulgo "silvingo". Ainda se encontram foragidos outros 5 (cinco) suspeitos que poderão ser presos a qualquer momento.
A Polícia Civil informa que as imagens dos envolvidos se fazem necessárias, haja Vista, o cometimento de vários crimes patrimoniais ocorridos nessa região e havendo, assim, a possibilidade de reconhecimento de alguma vítima em face aos citados. Nessa mesma esteira, informa ainda que todos são tratados, até o presente momento, como suspeitos.
O nome da operação Astúcia, Leva em Consideração o significado que é o mesmo que esperteza ou a habilidade da pessoa que não se deixa enganar com facilidade.
Assim como pode ser interpretado como uma característica positiva, a astúcia também pode ser usada como um termo pejorativo, no sentido de alguém que tenta se aproveitar de outro indivíduo para atingir um objetivo próprio. Neste aspecto, pode-se dizer que uma pessoa astuta é ardilosa, maquiavélica, traiçoeira e velhaca.
Esta palavra era utilizada pelo popular personagem televisivo Chapolin Colorado, interpretado pelo ator e escritor mexicano Roberto Gómez Bolaños, na frase icônica: “não contavam com minha astúcia”. Neste caso, a intenção do personagem era mostrar como as pessoas não suspeitavam da sua incrível esperteza.
Por extensão, o significado de astúcia ainda pode estar relacionado com o comportamento da pessoa que é travessa, traquinas ou peralta.