A ação teria ocorrido no leste, perto da cidade de Al Bukamal, onde há uma base que estaria perto de ser tomada pelo Daesh
O exército sírio teria sido atacado por aviões de guerra da coalizão liderada pelos EUA, nesta quinta-feira (24), horário local, em um novo bombardeio das forças americanas em território sírio, segundo informações do Russian Today, citando a agência de notícias Sana, do governo sírio.
O grupo Hezbollah, aliado do governo sírio, também afirmou, por meio de sua mídia militar, que aviões de guerra da coalizão liderada pelos EUA atacaram duas posições do exército sírio.
A ação teria ocorrido no leste do país, na província de Deir Ezzor, perto da cidade de Al Bukamal, onde há uma base que estaria perto de ser tomada pelo Daesh.
A Reuters informou que a Síria Oriental ficou em poder do Daesh até o ano passado, quando duas campanhas rivais, uma do exército sírio apoiada pela Rússia, Irã e Hezbollah, e outra por milícias curdas e árabes apoiadas pela coalizão dos EUA, tomaram a maior parte de suas terras.
A comunicação entre a Rússia e os Estados Unidos evitou a maioria dos confrontos entre eles. No entanto, a coalizão atacou as forças sírias pró-governo que, segundo ela, estavam tentando atacar as posições da coalizão.
Os militares dos EUA que operam fora da coalizão também mantêm uma base em Tanf, no deserto da Síria, perto das fronteiras com o Iraque e a Jordânia, e, no ano passado, as forças pró-governo se deslocaram por uma estrada em direção a ela.
Em abril último, o presidente Donald Trump ordenou ataques de precisão contra alvos na Síria.
Na ocasião, a ação foi ação coordenada com os governos da França e do Reino Unido e ocorreu uma semana depois de um suposto ataque com armas químicas que matou cerca de 40 civis na região de Douma.