Vereadores deixam de lado os pleitos do povo pelo pleito eleitoral, visando a carreira política
Pelo menos onze, dos 21 vereadores de Porto Velho, devem disputar as eleições proporcionais ou majoritária no próximo mês de outubro. A maioria deles tenta uma das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa, mas tem gente querendo alçar voo mais alto, para a Câmara do Deputados e até cogitando a vice-governança.
Essa leitura é o que se pode tirar das conversas de bastidores que permeiam a Câmara Municipal de Vereadores durante as últimas sessões. Com discursos mais acalorados e reuniões pontuais para tratar exclusivamente de política eleitoral, os vereadores focam no pleito que se aproxima, sem se preocupar muito com os problemas da comunidade portovelhense.
A relação dos vereadores pré-candidatos começa com o presidente Maurício Carvalho (PSDB), que buscará uma vaga na Assembleia Legislativa, até o novato Jacaré (PSDC), que pretende ser o representante da população do grande Abunã, no legislativo estadual.
Também tem seus nomes ventilados como pretensos candidatos no pleito de outubro próximo para a Assembleia Legislativa os vereadores, Zequinha Araújo (MDB), Alan Queiroz (PSDB), Jurandir Bengala (PR), Jair Montes (PTC), Marcelo Reis (PSD) e Marcelo Cruz (PTB).
Alex Palitot (PTB) e Ada Dantas Boabaid (PMN) devem disputar uma cadeira de deputado Federal, enquanto Joelna Holder (MDB), pela sua liderança no segmento evangélico, é tipo como uma opção para composição de chama majoritária como vice-governadora.
Para disputar a eleição, detentores de mandatos legislativos não precisam se afastar das atividades, tampouco renunciar ao mandato. Isso só vale para os chefes de executivos, chamados de ordenadores de despesas, que disputam cargo no legislativo ou outra função executiva, que não seja no mesmo cargo a que foi eleito. Mesmo sendo o administrador do poder legislativo, movimentando um orçamento maior do que muitos municípios do estado, o presidente da Câmara não precisa se afastar para ser candidato.