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ALFINETADA: Prefeito rompe com vice e promete exonerar indicados de Edgar do Boi

Ao retornar de uma de suas viagens, Hildon não teria gostado de algumas iniciativas tomadas e declarações feitas pelo vice-prefeito na sua ausência.




Não chamem para o mesmo evento o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e o vice Edgar “do Boi” Tonial (PSDC). A relação administrativa que ainda mantinha laços entre os dois no comando do município de Porto Velho está totalmente rompida. Informações dão conta de que nos próximos dias deve sair uma lista de exoneração de diversos cargos indicados pelo vice-prefeito, não só no gabinete da vice-prefeitura, como nas demais pastas. Prefeito e vice teriam discutido rispidamente dentro do gabinete na semana passada após cobranças da população sobre ações da administração.


Ao retornar de uma de suas viagens, Hildon não teria gostado de algumas iniciativas tomadas e declarações feitas pelo vice-prefeito na sua ausência, anunciando que o vice-prefeito não teria mais nenhuma força administrativa dentro do Paço Municipal.


O problema entre Hildon Chaves e Edgar do Boi não é de hoje, se arrasta desde a denúncia de que o vice-prefeito teria recebido propina da JBS para aliviar a fiscalização da empresa no município. Na época, Hildon sugeriu o afastamento de Boi da administração, exonerando inclusive alguns de seus apadrinhados. Com o abafamento da notícia, a relação administrativa foi retomada - com Edgar visitando obras pelo interior e participando de algumas reuniões em nome da administração - e durou até a última semana, quando a gota d´água transbordou o balde.


Os diversos problemas que abalam a administração, desde o transporte de alunos do interior, cidade esburacada e o caos da saúde do município, juntados a declarações que teriam sido feitas por Tonial em rodas de conversas onde teria chamado Hildon de centralizador, formaram base para que o prefeito resolvesse romper de vez com o vice.


Na prefeitura, comenta-se que as orientações são de que os servidores não aceitem mais nenhuma ordem de Edgar do Boi, sem antes se reportarem ao chefe do executivo, sob pena de sanções administrativas, e que a atuação de Edgar se limita apenas aos servidores do seu gabinete.

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