Após o policial militar Abel de Queiroz ter relevado que transportou dinheiro até o escritório do advogadoJjosé Yunes, ex-asessor e amigo de Michel Temer, o ex-motorista da empresa de carros-fortes Transnacional, Wilson Francisco Alves, também declarou à Polícia Federal que entregou dinheiro ''três ou quatro vezes” no escritório de Yunes.
Segundo destaca o colunista Josias de Souza, do UOL, os depoimentos feitos à PF estão anexados ao inquérito sobre os R$ 10 milhões que a Odebrecht disse ter repassado do seu departamento de propinas para o grupo político de Temer.
A negociação do repasse aconteceu em um jantar oferecido a Marcelo Odebrecht, no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, época em que Temer era vice de Dilma Rousseff.
De acordo com a PF, a suspeita é de que Yunes tenha sido intermediário para receber parte do dinheiro de má origem provido pela Odebrecht.
O colunista refere ainda que, com os novos depoimentos, a PF vai fechando o cerco ao redor de Temer, protagonista do inquérito.